Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 13 de 13
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 26: e2993, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-961197

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to identify the care measures performed after cardiorespiratory arrest (CRA) and to relate them to the neurological status and survival at four moments: within the first 24 hours, at the discharge, six months after discharge, and one year after discharge. Method: retrospective, analytical and quantitative study performed at the Emergency Department of a university hospital in São Paulo. Eighty-eight medical records of CRA patients who had a return of spontaneous circulation sustained for more than 20 minutes were included and the post-CRA care measures performed in the first 24 hours were identified, as well as its relationship with survival and neurological status. Results: the most frequent post-CRA care measures were use of advanced airway access techniques and indwelling bladder catheterization. Patients who had maintained good breathing and circulation, temperature control and who were transferred to intensive care unit had a better survival in the first 24 hours, after six months and one year after discharge. Good neurological status at six months and one year after discharge was associated with non-use of vasoactive drugs and investigation of the causes of the CRA. Conclusion: the identification of good practices in post-CRA care may help to reduce the mortality of these individuals and to improve their quality of life.


RESUMO Objetivos: identificar os cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR) realizados e relacioná-los com o estado neurológico e a sobrevida nas primeiras 24 horas, na alta, após seis meses e um ano. Método: estudo retrospectivo, analítico e quantitativo, realizado no Serviço de Emergência de um hospital universitário em São Paulo. Foram incluídos 88 prontuários de pacientes atendidos em PCR, que apresentaram retorno da circulação espontânea sustentado por mais de 20 minutos e identificados os cuidados pós-PCR realizados nas primeiras 24 horas, como também a relação com a sobrevida e estado neurológico. Resultados: os cuidados pós-PCR realizados com maior frequência foram a obtenção de uma via área avançada e passagem de sonda vesical de demora. Para os pacientes que tiveram manutenção de boa respiração e circulação, controle da temperatura e transferência para unidade de terapia intensiva, a sobrevida foi maior nas primeiras 24 horas, após seis meses e um ano da alta. O bom estado neurológico em seis meses e um ano após a alta associou-se a não utilização de drogas vasoativas e à investigação das causas da PCR. Conclusão: a identificação das boas práticas em relação aos cuidados pós-PCR pode auxiliar na diminuição da mortalidade destes indivíduos e na melhora da sua qualidade de vida.


RESUMEN Objetivos: identificar los cuidados pos-parada cardiorrespiratoria (PCR) realizados y relacionarlos con el estado neurológico y la sobrevida en las primeras 24 horas en el alta, después de seis meses y un año. Método: estudio retrospectivo, analítico y cuantitativo, realizado en el Servicio de Emergencia, de un hospital universitario en São Paulo. Fueron incluidos 88 prontuarios de pacientes atendidos en PCR, que presentaron retorno de la circulación espontánea sustentado por más de 20 minutos e identificados los cuidados pos-PCR realizados en las primeras 24 horas y la relación con la sobrevida y estado neurológico. Resultados: los cuidados pos-PCR realizados con mayor frecuencia fueron la obtención de una vía área avanzada y pasaje de sonda vesical de demora. Los pacientes que tuvieron mantenimiento de buena respiración y circulación, control de la temperatura y transferencia para unidad de terapia intensiva a sobrevida fue mayor en las primeras 24 horas, después de seis meses y un año del alta. El buen estado neurológico en seis meses y un año después del alta se asoció a la no utilización de drogas vasoactivas y la investigación de las causas de la PCR. Conclusión: la identificación de las buenas prácticas en relación a los cuidados pos-PCR puede auxiliar en la disminución de la mortalidad de estos individuos y en la mejoría de su calidad de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Reanimação Cardiopulmonar/estatística & dados numéricos , Atenção à Saúde/organização & administração , Parada Cardíaca Extra-Hospitalar/mortalidade , Parada Cardíaca/mortalidade , Parada Cardíaca/terapia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Análise de Sobrevida , Estudos Retrospectivos , Serviços Médicos de Emergência , Febre/prevenção & controle
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 32(3): 177-183, May-June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897904

RESUMO

Abstract Introduction: Few data can be found about cardiac arrest in the intensive care unit outside reference centers in third world countries. Objective: To study epidemiology and prognostic factors associated with cardiac arrest in the intensive care unit (ICU) in an average Brazilian center. Methods: Between June 2011 and July 2014, 302 cases of cardiac arrest in the intensive care unit were prospectively evaluated in 273 patients (age: 68.9 ± 15 years) admitted in three mixed units. Data regarding cardiac arrest and cardiopulmonary resuscitation were collected in an "Utstein style" form and epidemiologic data was prospectively obtained. Factors associated with do not resuscitate orders, return of spontaneous circulation and survival were studied using binary logistic regression. Statistical package software used was SPSS 19.0 (IBM Inc., USA). Results: Among 302 cardiac arrests, 230 (76.3%) had their initial rhythm recorded and 141 (61.3%) was in asystole, 62 (27%) in pulseless electric activity (PEA) and 27 had a shockable rhythm (11.7%). In 109 (36.1%) cases, cardiac arrest had a suspected reversible cause. Most frequent suspected cardiac arrest causes were hypotension (n=98; 32.5%), multiple (19.2%) and hypoxemia (17.5%). Sixty (19.9%) cardiac arrests had do not resuscitate orders. Prior left ventricle dysfunction was the only predictor of do not resuscitate order (OR: 3.1 [CI=1.03-9.4]; P=0.04). Among patients that received cardiopulmonary resuscitation, 59 (24.4%) achieved return of spontaneous circulation and 12 survived to discharge (5.6%). Initial shockable rhythm was the only return of spontaneous circulation predictor (OR: 24.9 (2.4-257); P=0.007) and survival (OR: 4.6 (1.4-15); P=0.01). Conclusion: Cardiopulmonary resuscitation rate was high considering ICU patients, so was mortality. Prior left ventricular dysfunction was a predictor of do not resuscitate order. Initial shockable rhythm was a predictor of return of spontaneous circulation and survival.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Reanimação Cardiopulmonar/mortalidade , Reanimação Cardiopulmonar/normas , Parada Cardíaca/mortalidade , Parada Cardíaca/terapia , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Prognóstico , Fatores de Tempo , Brasil , Epinefrina/administração & dosagem , Modelos Logísticos , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Mortalidade Hospitalar , Estatísticas não Paramétricas , Agonistas Adrenérgicos/farmacologia , Parada Cardíaca/etiologia
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(4): 420-426, oct.-dic. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844275

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar a incidência de falha na ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica intra-hospitalar, caraterizando-a e comparando a mortalidade dessa população com a da população em que não se verificou falha na ativação da via aferente. Métodos: Entre janeiro de 2013 e julho de 2015, ocorreram 478 ativações da Equipe de Emergência Médica do Hospital Pedro Hispano. Após a exclusão de registos incompletos e ativações para doentes com menos de 6 horas de internamento hospitalar, obtivemos uma amostra de 285 ativações. A amostra foi dividida em dois grupos: o grupo com falha na ativação da via aferente e o grupo em que não ocorreu falha na ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica. As duas populações foram caracterizadas e comparadas. A significância estatística foi considerada para p ≤ 0,05. Resultado: Em 22,1% das ativações, verificou-se falha na ativação da via aferente. Relativamente ao estudo causal, verificamos existir diferença estatisticamente significativa quanto aos critérios de ativação da Equipe de Emergência Médica (p = 0,003) no grupo com falha na ativação da via aferente, encontrando taxa mais elevada de ativação da Equipe de Emergência Médica por paragem cardiorrespiratória e disfunção cardiovascular. Em relação às consequências, no grupo em que ocorreu falha na ativação da via aferente houve uma maior taxa de mortalidade imediata e à data de alta hospitalar, sem significado estatístico. Não encontramos diferenças significativas com relação aos outros parâmetros. Conclusão: Nos doentes em que houve falha da ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica, a incidência de paragem cardiorrespiratória e a taxa de mortalidade foram maiores. Este estudo reforça a necessidade de as unidades de saúde investirem na formação de todos os profissionais de saúde sobre os critérios de ativação da Equipe de Emergência Médica e o funcionamento do sistema de resposta a emergência médica.


ABSTRACT Objective: To determine the incidence of afferent limb failure of the in-hospital Medical Emergency Team, characterizing it and comparing the mortality between the population experiencing afferent limb failure and the population not experiencing afferent limb failure. Methods: A total of 478 activations of the Medical Emergency Team of Hospital Pedro Hispano occurred from January 2013 to July 2015. A sample of 285 activations was obtained after excluding incomplete records and activations for patients with less than 6 hours of hospitalization. The sample was divided into two groups: the group experiencing afferent limb failure and the group not experiencing afferent limb failure of the Medical Emergency Team. Both populations were characterized and compared. Statistical significance was set at p ≤ 0.05. Result: Afferent limb failure was observed in 22.1% of activations. The causal analysis revealed significant differences in Medical Emergency Team activation criteria (p = 0.003) in the group experiencing afferent limb failure, with higher rates of Medical Emergency Team activation for cardiac arrest and cardiovascular dysfunction. Regarding patient outcomes, the group experiencing afferent limb failure had higher immediate mortality rates and higher mortality rates at hospital discharge, with no significant differences. No significant differences were found for the other parameters. Conclusion: The incidence of cardiac arrest and the mortality rate were higher in patients experiencing failure of the afferent limb of the Medical Emergency Team. This study highlights the need for health units to invest in the training of all healthcare professionals regarding the Medical Emergency Team activation criteria and emergency medical response system operations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Mortalidade Hospitalar , Equipe de Respostas Rápidas de Hospitais/estatística & dados numéricos , Parada Cardíaca/terapia , Hospitalização , Portugal , Fatores de Tempo , Incidência , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Equipe de Respostas Rápidas de Hospitais/normas , Parada Cardíaca/mortalidade , Parada Cardíaca/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(4): 427-435, oct.-dic. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844265

RESUMO

RESUMO Objetivo: Analisar o perfil clínico de pacientes com parada cardiorrespiratória intra-hospitalar, seu atendimento e evolução, com registro baseado no estilo Utstein. Métodos: Estudo observacional, prospectivo e longitudinal em ambiente de terapia intensiva de pacientes com parada cardiorrespiratória incluídos durante 1 ano. Resultados: Foram 89 pacientes, com média de idade de 59,0 anos, 51,6% homens, submetidos às manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Os episódios ocorreram no período diurno em 64,6% dos casos. A assistolia/bradiarritmia foi o ritmo inicial mais frequente (42,7%). A maior parte dos que apresentaram retorno à circulação espontânea evoluiu com parada cardiorrespiratória recorrente, principalmente nas primeiras 24 horas (61,4%). As médias dos tempos foram de 10,3 dias entre a internação e ocorrência de parada cardiorrespiratória; 0,68 minutos entre a parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar; 7,1 minutos entre a parada cardiorrespiratória e a desfibrilação; 16,3 minutos de duração da ressuscitação cardiopulmonar. Houve associação entre sexo e duração da ressuscitação cardiopulmonar (19,2 minutos nas mulheres versus 13,5 minutos nos homens; p = 0,02), duração da ressuscitação cardiopulmonar e retorno à circulação espontânea (10,8 minutos versus 30,7 minutos; p < 0,001), entre cardiopatia e a idade (60,6 anos versus 53,6; p < 0,001). A sobrevida imediata após a parada cardiorrespiratória foi de 71% e, até a alta hospitalar e no sexto mês após a alta, de 9% e de 6%, respectivamente. Conclusão: O principal ritmo inicial detectado foi a assistolia/bradiarritmia com curto intervalo entre a parada cardiorrespiratória e a reanimação, porém com desfibrilação tardia. Mulheres apresentaram maior tempo de reanimação. Houve baixa taxa de sobrevida hospitalar.


ABSTRACT Objective: The objective of this study was to analyze the clinical profile of patients with in-hospital cardiac arrest using the Utstein style. Methods: This study is an observational, prospective, longitudinal study of patients with cardiac arrest treated in intensive care units over a period of 1 year. Results: The study included 89 patients who underwent cardiopulmonary resuscitation maneuvers. The cohort was 51.6% male with a mean age 59.0 years. The episodes occurred during the daytime in 64.6% of cases. Asystole/bradyarrhythmia was the most frequent initial rhythm (42.7%). Most patients who exhibited a spontaneous return of circulation experienced recurrent cardiac arrest, especially within the first 24 hours (61.4%). The mean time elapsed between hospital admission and the occurrence of cardiac arrest was 10.3 days, the mean time between cardiac arrest and cardiopulmonary resuscitation was 0.68 min, the mean time between cardiac arrest and defibrillation was 7.1 min, and the mean duration of cardiopulmonary resuscitation was 16.3 min. Associations between gender and the duration of cardiopulmonary resuscitation (19.2 min in women versus 13.5 min in men, p = 0.02), the duration of cardiopulmonary resuscitation and the return of spontaneous circulation (10.8 min versus 30.7 min, p < 0.001) and heart disease and age (60.6 years versus 53.6, p < 0.001) were identified. The immediate survival rates after cardiac arrest, until hospital discharge and 6 months after discharge were 71%, 9% and 6%, respectively. Conclusions: The main initial rhythm detected was asystole/bradyarrhythmia; the interval between cardiac arrest and cardiopulmonary resuscitation was short, but defibrillation was delayed. Women received cardiopulmonary resuscitation for longer periods than men. The in-hospital survival rate was low.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Mortalidade Hospitalar , Reanimação Cardiopulmonar/métodos , Parada Cardíaca/terapia , Fatores de Tempo , Bradicardia/epidemiologia , Fatores Sexuais , Taxa de Sobrevida , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , Resultado do Tratamento , Parada Cardíaca/fisiopatologia , Parada Cardíaca/mortalidade , Pessoa de Meia-Idade
5.
São Paulo med. j ; 133(6): 495-501, Nov.-Dec. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-770157

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Cardiac arrest is a common occurrence, and even with efficient emergency treatment, it is associated with a poor prognosis. Identification of predictors of survival after cardiopulmonary resuscitation may provide important information for the healthcare team and family. The aim of this study was to identify factors associated with the survival of patients treated for cardiac arrest, after a one-year follow-up period. DESIGN AND SETTING: Prospective cohort study conducted in the emergency department of a Brazilian university hospital. METHODS: The inclusion criterion was that the patients presented cardiac arrest that was treated in the emergency department (n = 285). Data were collected using the In-hospital Utstein Style template. Cox regression was used to determine which variables were associated with the survival rate (with 95% significance level). RESULTS: After one year, the survival rate was low. Among the patients treated, 39.6% experienced a return of spontaneous circulation; 18.6% survived for 24 hours and of these, 5.6% were discharged and 4.5% were alive after one year of follow-up. Patients with pulseless electrical activity were half as likely to survive as patients with ventricular fibrillation. For patients with asystole, the survival rate was 3.5 times lower than that of patients with pulseless electrical activity. CONCLUSIONS: The initial cardiac rhythm was the best predictor of patient survival. Compared with ventricular fibrillation, pulseless electrical activity was associated with shorter survival times. In turn, compared with pulseless electrical activity, asystole was associated with an even lower survival rate.


CONTEXTO E OBJETIVO: A parada cardiorrespiratória é comum e, mesmo com tratamentos de emergência eficientes, associa-se a prognósticos ruins. A identificação de fatores preditores de sobrevivência após ressuscitação cardiopulmonar pode fornecer informações importantes para equipe de saúde e familiares. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à sobrevivência, após um ano de seguimento, de pacientes atendidos em parada cardiorrespiratória. DESENHO E LOCAL: Estudo de coorte prospectivo realizado no serviço de emergência de um hospital universitário. MÉTODOS: O critério de inclusão foi o atendimento de paciente em parada cardiorrespiratória no serviço de emergência (n = 285). Os dados foram coletados por meio do modelo In-hospital Utstein Style. Para verificar quais variáveis associaram-se à sobrevida, utilizou-se regressão de Cox (nível de significância 95%). RESULTADOS: Após um ano, a sobrevida foi baixa. Dos pacientes atendidos, 39,6% tiveram retorno da circulação espontânea, 18,6% sobreviveram até as primeiras 24 horas, sendo que, destes, 5,6% obtiveram alta hospitalar e 4,5% permaneceram vivos após um ano de seguimento. Pacientes com atividade elétrica sem pulso apresentaram duas vezes menos chances de sobreviver que aqueles com fibrilação ventricular. Nos pacientes com assistolia, as taxas de sobrevida foram 3,5 menores quando comparados aos com atividade elétrica sem pulso. CONCLUSÕES: O ritmo cardíaco inicial foi o fator preditor que melhor explicou a sobrevida. O ritmo de atividade elétrica sem pulso associou-se a menor sobrevida quando comparado a fibrilação ventricular, enquanto o ritmo de assistolia relacionou-se a ainda menor sobrevivência em relação à atividade elétrica sem pulso.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Parada Cardíaca/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Reanimação Cardiopulmonar/mortalidade , Métodos Epidemiológicos , Parada Cardíaca/fisiopatologia , Parada Cardíaca/terapia , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(4): 322-332, out.-dez. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-770032

RESUMO

Resumo Objetivo: A determinação do prognóstico de pacientes em coma após parada cardíaca tem implicações clínicas, éticas e sociais. Exame neurológico, marcadores de imagem e bioquímicos são ferramentas úteis e bem aceitas na previsão da recuperação. Com o advento da hipotermia terapêutica, tais informações devem de ser confirmadas. Neste estudo procurou-se determinar a validade de diferentes marcadores que podem ser utilizados na detecção de pacientes com mau prognóstico durante um protocolo de hipotermia. Métodos: Foram coletados prospectivamente os dados de pacientes adultos, internados após parada cardíaca em nossa unidade de terapia intensiva para realização de protocolo de hipotermia. Nosso intuito foi realizar um estudo descritivo e analítico para analisar a relação entre os dados clínicos, parâmetros neurofisiológicos, de imagem e bioquímicos, e o desfecho após 6 meses, conforme definido pela escala Cerebral Performance Categories (bom, se 1-2, e mau, se 3-5). Foi coletada uma amostra para determinação de neuroenolase após 72 horas. Os exames de imagem e neurofisiológicos foram realizados 24 horas após o período de reaquecimento. Resultados: Foram incluídos 67 pacientes, dos quais 12 tiveram evolução neurológica favorável. Fibrilação ventricular e atividade teta no eletroencefalograma se associaram a bom prognóstico. Pacientes submetidos a resfriamento mais rápido (tempo médio de 163 versus 312 minutos), com lesão cerebral causada por hipóxia/isquemia detectada na ressonância nuclear magnética ou níveis de neuroenolase superiores a 58ng/mL se associaram a desfecho neurológico desfavorável (p < 0,05). Conclusão: A presença de lesão cerebral causada por hipóxia/isquemia e de neuroenolase foram fortes preditores de má evolução neurológica. Apesar da crença de que atingir rapidamente a temperatura alvo da hipotermia melhora o prognóstico neurológico, nosso estudo demonstrou que este fator se associou a um aumento da mortalidade e a uma pior evolução neurológica.


ABSTRACT Objective: The determination of coma patient prognosis after cardiac arrest has clinical, ethical and social implications. Neurological examination, imaging and biochemical markers are helpful tools accepted as reliable in predicting recovery. With the advent of therapeutic hypothermia, these data need to be reconfirmed. In this study, we attempted to determine the validity of different markers, which can be used in the detection of patients with poor prognosis under hypothermia. Methods: Data from adult patients admitted to our intensive care unit for a hypothermia protocol after cardiac arrest were recorded prospectively to generate a descriptive and analytical study analyzing the relationship between clinical, neurophysiological, imaging and biochemical parameters with 6-month outcomes defined according to the Cerebral Performance Categories scale (good 1-2, poor 3-5). Neuron-specific enolase was collected at 72 hours. Imaging and neurophysiologic exams were carried out in the 24 hours after the rewarming period. Results: Sixty-seven patients were included in the study, of which 12 had good neurological outcomes. Ventricular fibrillation and electroencephalographic theta activity were associated with increased likelihood of survival and improved neurological outcomes. Patients who had more rapid cooling (mean time of 163 versus 312 minutes), hypoxic-ischemic brain injury on magnetic resonance imaging or neuron-specific enolase > 58ng/mL had poor neurological outcomes (p < 0.05). Conclusion: Hypoxic-ischemic brain injury on magnetic resonance imaging and neuron-specific enolase were strong predictors of poor neurological outcomes. Although there is the belief that early achievement of target temperature improves neurological prognoses, in our study, there were increased mortality and worse neurological outcomes with earlier target-temperature achievement.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Coma/etiologia , Hipóxia-Isquemia Encefálica/etiologia , Parada Cardíaca/terapia , Hipotermia Induzida/métodos , Fosfopiruvato Hidratase/metabolismo , Prognóstico , Fatores de Tempo , Imageamento por Ressonância Magnética , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Hipóxia-Isquemia Encefálica/mortalidade , Parada Cardíaca/complicações , Parada Cardíaca/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade
7.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(2): 183-188, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-751421

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe neurological status and associated factors of survivors after cardiac arrest, upon discharge, and at 6 and 12 month follow-up. Methods: A cohort, prospective, descriptive study conducted in an emergency room. Patients who suffered cardiac arrest and survived were included. A one-year consecutive sample, comprising 285 patients and survivors (n=16) followed up for one year after discharge. Neurological status was assessed by the Cerebral Performance Category before the cardiac arrest, upon discharge, and at 6 and 12 months after discharge. The following factors were investigated: comorbidities, presence of consciousness upon admission, previous cardiac arrest, witnessed cardiac arrest, location, cause and initial rhythm of cardiac arrest, number of cardiac arrests, interval between collapse and start of cardiopulmonary resuscitation, and between collapse and end of cardiopulmonary resuscitation, and duration of cardiopulmonary resuscitation. Results: Of the patients treated, 4.5% (n=13) survived after 6 and 12 months follow-up. Upon discharge, 50% of patients remained with previous Cerebral Performance Category of the cardiac arrest and 50% had worsening of Cerebral Performance Category. After 6 months, 53.8% remained in the same Cerebral Performance Category and 46.2% improved as compared to discharge. After 12 months, all patients remained in the same Cerebral Performance Category of the previous 6 months. There was no statistically significant association between neurological outcome during follow-up and the variables assessed. Conclusion: There was neurological worsening at discharge but improvement or stabilization in the course of a year. There was no association between Cerebral Performance Category and the variables assessed. .


RESUMO Objetivo: Identificar a condição neurológica e os fatores associados de sobreviventes pós-parada cardiorrespiratória na alta hospitalar, após 6 e 12 meses de seguimento. Métodos: Estudo de coorte, prospectivo e descritivo, realizado em um pronto-socorro. Foram incluídos pacientes em parada cardiorrespiratória que sobreviveram à alta. A amostra foi consecutiva por um ano, sendo composta por 285 pacientes, e os sobreviventes (n=16) foram acompanhados por um ano após alta. O estado neurológico foi avaliado pela Categoria de Performance Cerebral antes da parada, na alta, 6 e 12 meses após alta. Foram investigados os seguintes fatores: comorbidades, presença de consciência na admissão, parada cardiorrespiratória prévia, parada cardiorrespiratória testemunhada, local, causa e ritmo inicial da parada, número de paradas, intervalo entre colapso e início da ressuscitação cardiopulmonar, e entre colapso e término da ressuscitação, e duração da ressuscitação. Resultados: Dos pacientes atendidos, 4,5% (n=13) sobreviveram após 6 e 12 meses de seguimento. Na alta, 50% dos pacientes permaneceram com Categoria de Performance Cerebral prévia à parada, e 50% tiveram piora da mesma. Após 6 meses, 53,8% permaneceram com mesma Categoria de Performance Cerebral, e 46,2% tiveram melhora em relação à alta. Após 12 meses, a totalidade dos pacientes permaneceu com mesma Categoria de Performance Cerebral em relação aos 6 meses anteriores. Não houve associação estatisticamente significativa entre evolução neurológica durante o seguimento e variáveis de interesse. Conclusão: Observou-se piora neurológica na alta, mas houve melhora ou estabilização no decorrer de 1 ano. Não foi encontrada associação entre Categoria de Performance Cerebral e variáveis de interesse. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Encefalopatias/etiologia , Parada Cardíaca/complicações , Sobreviventes , Encefalopatias/fisiopatologia , Estudos de Coortes , Reanimação Cardiopulmonar/estatística & dados numéricos , Estado de Consciência/classificação , Serviço Hospitalar de Emergência , Seguimentos , Escala de Coma de Glasgow/estatística & dados numéricos , Hospitais de Ensino , Parada Cardíaca/mortalidade , Parada Cardíaca/terapia , Exame Neurológico , Alta do Paciente , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
9.
Arq. bras. cardiol ; 96(3): 196-204, mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-581469

RESUMO

FUNDAMENTO: Os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Brasil têm resultados imediatos pouco conhecidos. OBJETIVO: Avaliar os preditores clínicos de sobrevida dos pacientes em parada cardiorrespiratória (PCR) no ambiente não hospitalar atendidos pelo SAMU de Porto Alegre. MÉTODOS: Estudo observacional e prospectivo. Os desfechos avaliados foram sobrevida em 30 dias e até a alta hospitalar, além de escore do Cerebral Performance Category (CPC) I-II. RESULTADOS: De janeiro a outubro de 2008, foram atendidos 593 pacientes em PCR não traumática e foram realizadas 260 tentativas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Houve sucesso inicial em 52 (20,0 por cento) casos, estando 16 pacientes vivos no 30º (6,0 por cento) dia, 10 tendo recebido alta hospitalar (3,9 por cento), sendo que 6 (2,3 por cento) com escore CPC I-II. A PCR no domicílio associou-se inversamente com a sobrevida no 30º dia (p = 0,001) e na alta hospitalar (p = 0,02). Um ritmo inicial "chocável" (p = 0,008) associou-se à sobrevida aos 30 dias. O intervalo tempo-resposta e tempo colapso até início da RCP foram significativamente menores em sobreviventes aos 30 dias. Em análise multivariada, foram preditores independentes de mortalidade aos 30 dias um ritmo inicial chocável (razão de chance [RC] = 0,28 e intervalo de confiança [IC] de 95,0 por cento = 0,10 - 0,81; p = 0,02) e PCR no domicílio (RC = 3,0 e IC 95,0 por cento = 1,04 - 8,7; p = 0,04). CONCLUSÃO: O atendimento pré-hospitalar da PCR em Porto Alegre tem resultados limitados, porém equiparáveis a outras localidades internacionais. É necessário o reforço de cada elo da corrente da sobrevivência para aperfeiçoar o atendimento pré-hospitalar, visando melhora de resultados clinicamente relevantes.


BACKGROUND: Little is known about the immediate outcomes of the Mobile Emergency Medical Services (SAMU) in Brazil. OBJECTIVE: To evaluate clinical predictors of survival of patients in cardiorespiratory arrest (CRA) in the nonhospital environment treated by the SAMU in the city of Porto Alegre. METHODS: The present study has a prospective and observational design. The evaluated outcomes were 30-day survival and hospital discharge, in addition to the Cerebral Performance Category (CPC) score I-II. RESULTS: From January to October 2008, a total of 593 patients in nontraumatic CRA were treated and 260 cardiopulmonary resuscitation (CPR) attempts were made. There was an initial successful outcome in 52 (20.0 percent) cases, with 16 patients (6.0 percent) alive on the 30th day and 10 being discharged from the hospital (3.9 percent), of which 6 (2.3 percent) presented CPC I-II score. The CPR at home was inversely associated with 30-day survival (p = 0.001) and hospital discharge survival (p = 0.02). An initial "shockable" rhythm (p = 0.008) was associated with 30-day survival. The response-time and collapse-time intervals until CPR start were significantly shorter in 30-day survivors. At multivariate analysis, independent 30-day mortality predictors were an initial shockable rhythm (odds ratio [OR] = 0.28 and 95 percent confidence interval [95 percentCI] = 0.10 - 0.81; p = 0.02) and CPR at home (OR = 3.0 and 95CI percent = 1.04 - 8.7; p = 0.04). CONCLUSION: The pre-hospital care of CRA in the city of Porto Alegre has limited results; however, they are comparable to the results from other international locations. It is necessary to reinforce each link of the survival chain to improve pre-hospital care, aiming at improving clinically relevant outcomes.


FUNDAMENTO: Los Servicios de Atención Móvil de Urgencia (SAMU) en el Brasil han resultados inmediatos poco conocidos. OBJETIVO: Evaluar los predictores clínicos de sobrevida de los pacientes en parada cardiorrespiratoria (PCR) en el ambiente no hospitalario atendidos por el SAMU de Porto Alegre. MÉTODOS: Estudio observacional y prospectivo. Los desenlaces evaluados fueron sobrevida en 30 días y hasta el alta hospitalaria, además de escore del Cerebral Performance Category (CPC) I-II. RESULTADOS: De enero a octubre de 2008, fueron atendidos 593 pacientes en PCR no traumática y fueron realizadas 260 tentativas de resucitación cardiopulmonar (RCP). Hubo éxito inicial en 52 (20,0 por ciento) casos, estando 16 pacientes vivos en el 30º (6,0 por ciento) día, 10 teniendo recibido alta hospitalaria (3,9 por ciento), siendo que 6 (2,3 por ciento) con escore CPC I-II. La PCR en el domicilio se asoció inversamente con la sobrevida en el 30º día (p = 0,001) y en el alta hospitalaria (p = 0,02). Un ritmo inicial pasible de "shockeable" (p = 0,008) se asoció a la sobrevida a los 30 días. El intervalo tiempo-respuesta y tiempo colapso hasta comienzo de la RCP fueron significativamente menores en supervivientes a los 30 días. En análisis multivariado, fueron predictores independientes de mortalidad a los 30 días un ritmo inicial "shockeable" (razón de posibilidad [RC] = 0,28 y intervalo de confianza [IC] de 95,0 por ciento = 0,10 - 0,81; p = 0,02) y PCR en el domicilio (RC = 3,0 y IC 95,0 por ciento = 1,04 - 8,7; p = 0,04). CONCLUSIÓN: La atención prehospitalaria de la PCR en Porto Alegre tiene resultados limitados, sin embargo equiparables a otras localidades internacionales. Es necesario el refuerzo de cada eslabón de la cadena de supervivencia para perfeccionar la atención prehospitalaria, buscando mejora de resultados clínicamente relevantes.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ambulâncias/estatística & dados numéricos , Parada Cardíaca/terapia , Distribuição por Idade , Brasil , Reanimação Cardiopulmonar/estatística & dados numéricos , Serviços Médicos de Emergência/estatística & dados numéricos , Parada Cardíaca/mortalidade , Análise Multivariada , Estudos Prospectivos , Distribuição por Sexo , Fatores Sexuais , Análise de Sobrevida , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
10.
Arq. bras. cardiol ; 85(4): 262-271, out. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-416341

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as características clínicas e demográficas dos pacientes que receberam reanimação cardiorrespiratória e detectar fatores prognósticos de sobrevivência a curto e longo prazo. MÉTODOS: Analisamos, prospectivamente, 452 pacientes que receberam reanimação em hospitais gerais de Salvador. Utilizou-se análise uni, bivariada e estratificada nas associações entre as variáveis e a curva de sobrevida de Kaplan-Meier e a regressão de Cox para análise de nove anos de evolução. RESULTADOS: A idade variou de 14 a 93 anos, media de 54,11 anos; predominou o sexo masculino; metade dos pacientes tinha ao menos uma doença de base, enfermidade cardiovascular foi etiologia responsável em metade dos casos. Parada cardíaca foi testemunhada em 77 por cento dos casos e em apenas 69 por cento dos pacientes foi iniciada imediatamente a reanimação. O ritmo cardíaco inicial não foi diagnosticado em 59 por cento dos pacientes. Assistolia foi o ritmo mais freqüente (42 por cento), seguida de arritmia ventricular (35 por cento). A sobrevida imediata foi de 24 por cento e sobrevida à alta hospitalar de 5 por cento. Foram identificados como fatores prognósticos em curto prazo: etiologia da parada; diagnóstico do ritmo cardíaco inicial; fibrilação ou taquicardia ventricular como mecanismo de parada; tempo estimado préreanimação menor ou igual a 5 minutos e, tempo de reanimação menor ou igual a 15 minutos. Os fatores prognósticos de sobrevivência em nove anos de evolução foram: não ter recebido epinefrina; ser reanimado em hospital privado e tempo de reanimação menor ou igual a 15 minutos. CONCLUSÃO: Os dados observados podem servir de subsídios para os profissionais de saúde decidir quando iniciar ou parar uma reanimação no ambiente hospitalar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Atitude do Pessoal de Saúde , Reanimação Cardiopulmonar/mortalidade , Parada Cardíaca/terapia , Hospitais Gerais/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Distribuição por Sexo , Análise de Sobrevida , Taxa de Sobrevida , Fatores de Tempo
12.
In. Timerman, Ari; Machado César, Luiz Antonio; Ferreira, Joäo Fernando Monteiro; Bertolami, Marcelo Chiara. Manual de Cardiologia: SOCESP. Säo Paulo, Atheneu, 2000. p.91-8, tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-265389
13.
Rev. chil. pediatr ; 64(4): 232-6, jul.-ago. 1993. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-125407

RESUMO

Se estudiaron prospectivamente los resultados de la reanimación cardiopulmonar efectuada en 34 pacientes internados en unidades convencionales de hospitalización (excluidos servicios de urgencias e intensivos), por equipos previamente capacitados y organizados. Los pacientes reanimados en su mayoría fueron lactantes, portadores de falla crónica de salud (79%) y al momento de la resucitación la media de duración de la hospitalización era de 9 días. El equipo médico demoró 3 minutos o menos en iniciar las maniobras en 82% de los casos. Se intentó entubación traqueal en 71% de los pacientes, consiguiéndose en 92% de los intentos. En 91% de los afectados fue necesario emplear medicamentos y en 74% de éstos se utilizó más de una dosis de adrenalina. El acceso vascular en 79% fue una vena periférica y se tardó 5 minutos o más en obtenerse en 6 de 8 pacientes en que no estaba disponible al ocurrir el paro. La duración del paro y de la reanimación fue 5 minutos o menos en 18% de los casos y más de 30 minutos en 38%. Aunque el procedimiento fue inicialmente efectivo en 53% de los intentos, sólo 5,8% de los pacientes sobrevivieron para ser dados de alta. Ningún paciente que requirió maniobras de reanimación por más de 10 minutos sobrevivió. La reanimación cardiorrespiratoria es poco efectiva en pacientes pediátricos hospitalizados, especialmente si se trata de enfermos crónicos, lo que sugiere la conveniencia de definir su empleo con mayor precisión y eventualmente considerar la orden de no reanimar cuando sea pertinente


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Adolescente , Parada Cardíaca/terapia , Reanimação Cardiopulmonar/métodos , Criança Hospitalizada , Tomada de Decisões , Parada Cardíaca/reabilitação , Taxa de Sobrevida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA